Participantes

Argentina

Agustina Frontera (Buenos Aires, 1981) é jornalista, escritora e produtora audiovisual. É graduada em Ciências da Comunicação (UBA), mestre em Jornalismo Documental (UNTREF) e participante do Programa de Atualização em Comunicação, Gêneros e Sexualidades da UBA. Criadora e codiretora do LatFem de jornalismo feminista. Fundadora e ativista da NiUnaMenos e da Rede de Jornalistas Feministas da América Latina e do Caribe. É autora dos livros Una excursión a los mapunkies, Lila y el aborto (com Revuelta), La central del sentir e Para llegar al piso. É diretora do documentário Este sitio inmundo sobre a revista de contracultura Cerdos y Peces. É a realizadora dos micro-audiovisuais feministas Caja de Herramientas. Em 2019, recebeu o Prêmio Lola Mora concedido a um trabalho jornalístico que transmite uma visão positiva das mulheres em mídias digitais, bem como uma bolsa de jornalismo de soluções da Fundação Gabo (2020).

Paula Rivera é gestora cultural com quase duas décadas de experiência no campo de gestão, produção e gerenciamento no setor independente da música argentina e latino-americana. Participa ativamente de feiras e mercados internacionais de música como jurada, expositora, formadora, representante de artistas, representante do setor público (Womex, Circulart, FIMpro, BIME, Porto Musical, SIM, MICA, Bafim etc) e é assessora de criação das feiras FIMVEN (Caracas, Venezuela), AM-PM (Havana, Cuba) e MICC-3600 (La Paz, Bolívia). Atuou como assessora e coordenadora do setor de música nas edições do Mercado das Indústrias Culturais Argentinas (MICA) e do Mercado das Indústrias Culturais do Sul (MICSUR). Além disso, percorreu o interior da Argentina, bem como o Chile, Cuba, Venezuela, Paraguai e Colômbia, como formadora do programa "Impulso Coletivo", voltado para o desenvolvimento em gestão, produção e gerenciamento musical independente. Atualmente é membro do comitê executivo e do Conselho Intergovernamental do Programa Ibermúsicas, onde representa a Argentina.

Rita Laura Segato é professora emérita da Universidade de Brasília, onde lecionou no departamento de Antropologia e nos programas de pós-graduação em Bioética e Direitos Humanos. Em 2018, o Museu Reina Sofia, em Madrid, instituiu a Cátedra Aníbal Quijano e a nomeou como titular. Em 2019, sob sua liderança, a Universidad Nacional de San Martín (UNSAM), na Argentina, estabeleceu a "Cátedra Rita Segato para Pensamento Inconveniente". Além disso, Segato participa da coordenação do curso de especialização em Estudos Afro-Latinos e Caribenhos do Conselho Latino-Americano de Ciências Sociais (CLACSO). Em 2022, ela ocupou uma cátedra de visitante no Programa de Estudos Latino-Americanos (PLAS) na Universidade de Princeton, nos Estados Unidos. Ao longo de sua carreira, Rita atuou como pesquisadora visitante em várias instituições e ministrou seminários de pós-graduação em diversas universidades internacionais.

Ela recebeu cinco títulos honorários de doutora e inúmeras premiações, incluindo o Prêmio de Ciências Sociais da América Latina e Caribe no 50º aniversário do CLACSO (2018), o Prêmio de Pensamento Argentino dos Prêmios Democracia (2019), o Prêmio de Ciências Sociais Daniel Cossio Villegas do Colégio do México - COLMEX (2020) e o Prêmio Frantz Fanon da Associação Caribenha de Filosofia por sua obra de vida (2021).

Ela realizou extenso trabalho no campo dos direitos humanos, colaborando, entre outros, com a Fundação Nacional do Índio (FUNAI) no Brasil e várias organizações de mulheres no México, El Salvador, Guatemala, Nicarágua e Honduras. Desde 2013, atua como especialista e perita em diversos tribunais.

Além de vários outros, ela publicou os seguintes livros: Las Estructuras Elementales de la Violencia (Prometeo, 2003 - em alemão: Wider die Grausamkeit, Mandelbaum, 2021); La Nación y sus Otros (Prometeo, 2007); La Guerra contra las Mujeres (Traficantes de Sueños, 2016) e Contrapedagogías de la Crueldad (Prometeo, 2018).

Bolívia

Virginia Ayllón é uma poeta, narradora, ensaísta e crítica literária boliviana. É autora de livros de poemas, contos e ensaios, sendo que alguns deles foram publicados em antologias tanto na Bolívia quanto fora do país. Como crítica literária dedicou-se fundamentalmente ao resgate e ao estudo da obra de escritoras bolivianas (Adela Zamudio, Lindaura Anzoátegui, Hilda Mundy, Virginia Estenssoro, Yolanda Bedregal e outras). Paralelamente, pesquisou temas tais como o pensamento na Bolívia, a história do feminismo na Bolívia, a violência contra a mulher, o bullying homofóbico etc. Atuou também como docente universitária em programas de graduação e pós-graduação com destaque para as cátedras de Crítica Literária Feminista na cadeira de Literatura da Universidade Mayor de San Andrés de La Paz e para as de Genealogia do Feminismo e História Crítica das Mulheres e Interdisciplinariedade no mestrado em Estudos Feministas da mesma universidade.

Entre suas últimas publicações, destacam-se a "Antologia do pensamento contemporâneo na Bolívia" (CLACSO, 2015), escrito em coautoria com Silvia Rivera Cusicanqui, e "O pensamento de Adela Zamudio" (CIDES, 2019. Coleção História Intelectual).

Elvira Espejo Ayca é uma artista visual, tecelã e narradora da tradição oral de seu lugar de origem (ayllu Qaqachaka, província de Avaroa, Oruro). Falante de aimará e quíchua, foi diretora do Museu Nacional de Etnografia e Folclore de La Paz, na Bolívia. Autora das publicações Sawutuq parla (2006) e do livro de poemas Phaqar kirki - T'ikha takiy - Canto a las Flores (2006), pelo qual recebeu o prêmio de poetisa internacional no quarto Festival Mundial de Poesia Venezuelana (2007), e Kaypi Jaqhaypi – por aqui, por allá (2018).

Coautora de Hilos sueltos: Los Andes desde el textil (2007), Ciencia de las mujeres (2010), Ciencia de Tejer en los Andes: Estructuras y técnicas de faz de urdimbre (2012) El Textil Tridimensional: El Tejido como Objeto y como Sujeto (2013) e Tejiendo la vida: La Colección Textil del Museo Nacional de Etnografía y Folklore, según la cadena de producción, segundo a cadeia produtiva (2013). Em colaboração com o músico boliviano Álvaro Montenegro, produziu os DVDs de música contemporânea: Thakhi - La Senda Canciones a los animales (2007), Utach Kirki - Canto a las casas (2011) e Sami Kirki - Canto a los Alientos Sagrados (2017). Conquistou o 1º Prêmio Eduardo Avaroa de Artes, Especialidade Têxtil Nativa, em La Paz, Bolívia (2013), ganhou o 1º Prêmio de Promoção da Criação Indígena na Literatura, Especialidade Poesia, no âmbito do V Festival de Arte Sul-Andino Arica Barroca Chile (2018) e, em 28 de agosto de 2020, foi premiada com a Medalha Goethe pela República Federal da Alemanha por seu valioso trabalho de mediação cultural entre a América Latina e a Europa, e entre suas próprias tradições indígenas e outras culturas.

Yola Mamani Mamani nasceu em Santa María Grande, na província de Omasuyos, no estado (departamento) de La Paz, Bolívia.

Ela foi trabalhadora assalariada doméstica e migrou do campo para a cidade aos nove anos de idade. Entre 2007 e 2008, foi dirigente do histórico Sindicato de Trabalhadoras do Lar "San Pedro"; através do sindicato, conheceu o grupo Mujeres Creando e tornou-se parte da "Radio Deseo", onde se formou como radialista.

Desde 2009 e durante 7 anos, foi produtora e apresentadora do programa "Sou Trabalhadora do Lar com Orgulho e Dignidade", na cidade de La Paz.
Em 2012, seu relatório "Bancas de venda transformadas em mictórios" ganhou o Primeiro Prêmio Municipal de Jornalismo de La Paz.

Em 2019, participou da Bienal Sur com uma produção autoral, utilizando-se de fotografia e artes visuais, na busca por reivindicar a voz em primeira pessoa, uma voz própria sem intermediários.

Atualmente, é produtora e apresentadora do programa "Warmin Yatiyawinakapa, O Noticiário das Mulheres", que é transmitido pela Rádio Deseo 103.3 FM. Ela também  produz e apresenta o canal no YouTube "Chola bocona" (A chola tagarela).

É estudante do terceiro de Sociologia e feminista chola. Domina os idiomas espanhol e aymara.

Sonia Montaño é uma socióloga feminista. Ela é fundadora do Centro de Informação e Desenvolvimento da Mulher e foi a primeira Subsecretária para Assuntos de Gênero na Bolívia, além de diretora do Departamento de Assuntos de Gênero na CEPAL(Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe). Ela escreveu sobre políticas públicas, violência, participação política e cuidado.

Kathia Saucedo Paz é defensora dos direitos humanos e advogada de profissão. Ela estudou na Universidad Autonoma Gabriel René Moreno, em Santa Cruz de la Sierra, Bolívia. Especializou-se em direitos humanos, direito constitucional, direito penal, desenvolvimento normativo e cooperação internacional. Ela realizou cursos e estágios na Alemanha, Dinamarca, Suíça, Costa Rica, Peru, Colômbia, Uruguai, Argentina, Chile e Estados Unidos, relacionados ao desenvolvimento e implementação de mecanismos de defesa de direitos por meio de recursos constitucionais, instituições de defesa dos direitos humanos e elaboração de legislação e instrumentos penais e processuais. Ela foi vice-ministra dos direitos humanos do Ministério da Justiça (durante o mandato de Réne Blattmann), consultora constitucional e legislativa do Provedor de Justiça (durante os mandatos de Ana María Romero e Waldo Albarracín). Ela foi responsável pela implementação do projeto de apoio à reforma do sistema processual da cooperação alemã na Bolívia e, por último, diretora da organização não governamental Capacitacion y Derechos Ciudadanos. Atualmente, ela leciona em programas de mestrado e especialização em direito constitucional e atua como consultora em questões de direitos humanos.

Nancy Vacaflor Gonzales é atualmente coordenadora de imprensa na agência de notícias Fides e comunicadora no projeto "Observação Cidadã da Democracia" na Fundação Jubileo. Ela estudou Comunicação Social na Universidad Mayor de San Francisco Xavier de Chuquisaca em Sucre. Ela mora em La Paz desde 2007. Há 25 anos, trabalha como jornalista, desde o início cobrindo política e justiça. Possui um diploma em Justiça Restaurativa e Direitos Humanos. Fez vários cursos sobre feminismo, gênero, saúde sexual e reprodutiva, democracia e participação política. Seus temas de foco são democracia, corrupção, direitos humanos, com especial atenção aos direitos dos povos indígenas, violência doméstica e justiça. Ela é feminista; durante seus estudos, fundou, junto com outras colegas, um movimento feminista com o objetivo de lutar pelos direitos das mulheres; a organização foi dissolvida. Em 2013, sua investigação sobre "Corrupção na compra de barcaças" foi selecionada para ser apresentada no V Congresso Latino-Americano de Jornalismo Investigativo no Rio de Janeiro, Brasil. Em 2016, como editora política na ANF, juntamente com outros dois colegas, ganhou o prêmio de jornalismo na categoria "Digital", organizado pela Associação de Jornalistas de La Paz, com o relatório "Ser uma autoridade feminina em uma Bolívia machista". Ela trabalhou em várias organizações não governamentais: Centro Juana Azurduy, CIES, CARE, APCOB; na mídia: chefe de imprensa na Radio Encuentro, responsável pelo projeto Fórum Constituinte na Radio Aclo-Erbol; chefe de imprensa na Radio Erbol; jornalista no Página Siete e em 2015 ingressou como editora na ANF.

Brasil

Bianca Bernardo é curadora independente, gestora cultural e artista-educadora. Mestre em Arte Contemporânea (PPGARTES/UERJ) e bacharel em Artes Visuais, envolve-se com projetos sócio-educativos em instituições culturais desde 2010. Gerente de educação do Museu Bispo do Rosário Arte Contemporânea (2013-2017), cofundadora do espaço independente SARACURA (2016-18), curadora pedagógica da 11a Bienal do Mercosul, cofundadora da Cooperativa de Mulheres Artistas. Colabora com a Temporary Art Plataform (TAP) em projetos curatoriais. Atualmente desenvolve projeto de pesquisa e de ações de políticas feministas e cuidado das mulheres.

Eliza Capai é jornalista formada pela Universidade de São Paulo (ECA/USP) e atua como documentarista com temáticas relacionadas a gênero e sociedade. Seu terceiro longa, "Espero tua (re)volta", estreou no Festival de Berlim (2019), onde recebeu o Prêmio da Anistia Internacional e o Prêmio da Paz. O documentário foi selecionado em mais de 100 festivais, recebendo mais de 20 prêmios. Em 2016, lançou seu segundo longa, “O jabuti e a anta”, que, através de personagens ribeirinhas e indígenas, reflete sobre as gigantes hidrelétricas amazônicas. Em 2014, seu curta “Severinas”, sobre a autonomia feminina no sertão, foi finalista do Prêmio García Marques de Jornalismo Ibero-americano. Seu primeiro longa, "Tão Longe é Aqui" (2013), discute a situação feminina a partir de uma viagem pela África e recebeu o prêmio de Melhor Filme na Mostra Novos Rumos do Festival do Rio, entre outras premiações no Brasil e no exterior.

Curadora. Escritora, pesquisadora, herdeira Griot e xamânica, narradora, cantora, cronista ancestral. Mestre em História da Arte e especialista em História da Arte e da Arquitetura; bacharel em Filosofia. Integrante da Comissão da Herança Africana para laureamento da região do Cais do Valongo como Patrimônio Mundial (UNESCO). Curadora da 10ª Bienal internacional de Arte SIART, na Bolívia. Atualmente cronista da revista Contemporary & América Latina e professora do Programa Gratuito de Ensino da Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Rio de Janeiro. É diretora artística do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro junto de Pablo Lafuente.

Renata Rodrigues é jornalista graduada pelas Universidades UFRJ e UERJ no Rio de Janeiro. Há alguns anos ela vem trabalhando como jornalista para organizações ligadas à sociedade civil empenhadas na defesa dos direitos humanos, entre elas a Viva Rio e o Instituto Igarapé, onde atua no momento. É fundadora e coordenadora do Mulheres Rodadas, um grupo feminista que luta pelos direitos das mulheres durante e fora do Carnaval do Rio de Janeiro. Atualmente, produz o podcast Quarantenas para o grupo de pesquisa Rede Fluminense de Pesquisadores de Gênero (Redegen) e escreve para o projeto Celina do jornal "O Globo".

Flávio Urra é psicólogo e sociólogo, mestre em Psicologia Social pela PUC-SP, com especialização em violência doméstica pelo Lacri-USP. É coordenador do Programa "E Agora, José? Pelo fim da violência contra a mulher", que atua em grupos reflexivos de homens em três modalidades: a primeira é um grupo de homens encaminhados pela Justiça para cumprir pena alternativa, com 26 encontros de duas horas cada. Uma segunda modalidade é um grupo de homens que procuram espontaneamente o programa. A sugestão é que participem de 20 encontros. Por último, há um curso de Gênero e Masculinidades realizado anualmente, com 80 horas, no qual é realizada a formação de pessoas que queiram se tornar facilitadoras de grupos de homens.

Colectivo Lastesis

O Colectivo LASTESIS é um coletivo artístico, interdisciplinar e feminista de mulheres de Valparaíso, Chile, composto por Daffne Valdés Vargas, Paula Cometa Stange, Lea Cáceres Díaz e Sibila Sotomayor Van Rysseghem. O coletivo se dedica à disseminação da teoria feminista por meio da performance, especialmente por meio de uma linguagem interdisciplinar que combina artes cênicas, som, design gráfico e têxtil, história e ciências sociais. Elas também são as criadoras da intervenção de rua "Um violador em teu caminho", que foi replicada em mais de 50 países.

Deutschland


Wibke Behrens, Co-Geschäftsführerin und Gründungsmitglied des Instituts for Cultural Governance, einem kulturpolitischen Think-Do-Tank. Wir publizieren, beraten politisch und strategisch und sind Partner eines geraden begonnen Projektes zur Erhebung der sozialen Absicherung von Künstler*innen in der Freien Szene am Beispiel von Tanz und Theater – heute und in der Zukunft. Seit fast fünf Jahren verantworte ich im mitgliederstärksten Kunstverein Berlins den Verlag, habe seit 2019 einen Lehrauftrag im Master-Studiengang Kulturmanagement für Cultural Governance am International Graduate Center der Hochschule Bremen. Ich bin seit über zehn Jahren kulturpolitisch tätig: Als Gründungsmitglied der Koalition der Freien Szene war ich von 2012-2018 im Sprecher*innenkreis und bin seit 2017 im Leitungsteam der AG Alte Münze der Koalition der Freien Szene. Bei der Alten Münze geht es um 15.000qm Raum, den wir als Sprachrohr der Kunst für die Freie Szene für Produktion und Präsentation sichern wollen. In der SPD Berlin bin ich Stellvertretende Vorsitzende des Fachausschusses Kulturpolitik. Als Landessprecherin der Kulturpolitischen Gesellschaft (KuPoGe) in Berlin, wurde ich 2018 für drei Jahre in den Bundesvorstand der KuPoGe gewählt. Die KuPoGe vertritt seit über 50 Jahre die Prämisse „Kultur für alle“ und beschäftigt sich auf Bundesebene u.a. mit den Themen Freiheit der Kunst und Kulturförderung.

Sonja Eismann ist Mitherausgeberin und -gründerin des feministischen Missy Magazine und lebt und arbeitet in Berlin. Sie studierte Vergleichende Literaturwissenschaft, Englisch und Französisch an den Universitäten Wien, Mannheim, Dijon und Santa Cruz (USA). Seit Ende der 1990er Jahre als Journalistin an der Schnittstelle von Feminismus und Popkultur aktiv, war sie 1999 in Wien Mitbegründerin der Zeitschrift "nylon. KunstStoff zu Feminismus und Popkultur", gab 2007 den Reader "Hot Topic. Popfeminismus heute" heraus und gründete 2008 gemeinsam mit Stefanie Lohaus und Chris Köver das Missy Magazine. 2012 veröffentlichte sie den Reader „absolute fashion“ sowie, gemeinsam mit ihren Missy-Kolleginnen Chris Köver und Daniela Burger, „Mach's selbst. Do It Yourself für Mädchen“, „Glückwunsch, du bist ein Mädchen“ (2013) und „Hack’s selbst“ (2015). Es folgten weitere Buchveröffentlichungen, zuletzt „Wie siehst du denn aus? Warum es normal nicht gibt“ (2020) und, gemeinsam mit Anna Mayrhauser, „Freie Stücke. Geschichten über Selbstbestimmung“ (2019).

In Texten, Workshops, Vorträgen und Lehrveranstaltungen beschäftigt sie sich mit aktuellen feministischen Diskursen, der Repräsentation von Geschlecht in der Populärkultur sowie mit Theorien der Mode.

Barbara Potthast ist Professorin für Lateinamerikanische Geschichte an der Universität zu Köln / Deutschland. Sie leitet das Institut für Iberische und Lateinamerikanische Geschichte und das Zentrum für Lateinamerikastudien und ist am Global South Studies Center Cologne dieser Einrichtung beteiligt. Ihre Forschungsschwerpunkte sind die Geschichte der Geschlechterverhältnisse und die Familiengeschichte sowie Prozesse der kollektiven Identitätsbildung. Sie hat sich auf die Geschichte von Paraguay und Argentinien spezialisiert.