O jornalismo e a democratização cultural

29.06, 16:00

MediaCon - O jornalismo e a democratização cultural Design: © Rafael Medeiros

29.06 | 16:00 | Biblioteca | PT

Qual é a importância de divulgar e refletir sobre cultura, sendo um parente pobre na área dos media, especialmente a cultura das margens, das franjas, muitas vezes com pouca visibilidade nos meios tradicionais? O pluralismo, a democratização e a descentralização da cultura estão em causa com a crise dos meios tradicionais? Como se pode contrariar a globalização mediática em prol do jornalismo cultural de proximidade?

Rui André Soares (Comunidade Cultura e Arte), Ricardo Farinha (Rimas e Batidas), Miguel Rocha, Margarida Valença e Luís Sousa Ferreira refletem sobre jornalismo cultural e a importância do aparecimento dos media não tradicionais.  

Participantes

Atualmente exerce as funções de adjunto da Direção Artística do Teatro Nacional D Maria II, com especial foco no projeto Odisseia Nacional. Acumula a atividade de docente na ESAD das Caldas da Rainha, no curso de Programação e Produção Cultural e a direção artística do projeto Aldear. Em 2022, criou a empresa Riscado, dedicada à consultoria, programação e criação de projetos de coesão territorial e participação cultural. Entre 2016 e 2022, foi fundador e diretor do 23 Milhas, projeto cultural que agrega os quatro espaços do município de Ílhavo. Foi fundador e diretor do festival BONS SONS, entre 2006 e 2019, e comissário do Caminhos do Médio Tejo, programa cultural em rede integrando 13 municípios. Diplomado em Design Industrial pela ESAD.CR, assumiu a coordenação de produção e desenvolvimento da experimentadesign entre 2013 e 2015, onde exercia as funções de produtor e designer desde 2009. É cronista regular na revista Gerador.

Iniciou o seu percurso académico em Engenharia do Ambiente, mas cedo se apercebeu de que as perguntas e inquietações que tinha sobre a política e questões de direitos humanos a levariam a outro lugar. Começou o seu percurso laboral a fazer angariação de fundos para a Amnistia Internacional e mais tarde para o ACNUR. Seguiu a licenciatura em Ciência Política no ISCTE, e apercebeu-se de que queria seguir o jornalismo. Utopicamente Falando foi o blog que criou para seguir os primeiros passos nesta aventura onde publicou uma entrevista e alguns vídeos e fotos em manifestações. Seguiu-se a passagem pelo Setenta e Quatro, e devido à paixão convicta na música, a sua possibilidade de (re)criação de identidade(s), transformação e revolução, foi parar ao Rimas e Batidas, e também à Comunidade Cultura e Arte.

Miguel Rocha é cucujanense de gema, lisboeta por necessidade. Concluiu um curso de engenharia, mas lá se lembrou que era no jornalismo musical e na comunicação onde estava a sua vocação. Escreveu no Bandcamp Daily, Stereogum, The Guardian, Comunidade Cultura e Arte, Shifter, A Cabine e Público, foi outrora co-criador e autor da rubrica À Escuta, no Espalha-Factos, e atualmente assina textos no Rimas e Batidas e, claro está, na Playback, onde é um dos fundadores e editores.

Ricardo Farinha é o redator principal do Rimas e Batidas, projeto do qual faz parte desde 2016, e colabora com diferentes meios de comunicação, sobretudo na área da cultura. Escreve regularmente para o Observador, Mensagem de Lisboa, Time Out e Comunidade Cultura e Arte. Licenciado em Jornalismo pela ESCS, escreveu o livro Hip Hop Tuga - Quatro Décadas de Rap em Portugal, desde 2018 que dá aulas sobre o mesmo assunto na ETIC e teve vários outros projetos ligados a essa área musical.

Rui André Soares nasceu em Águeda, onde trabalhou como técnico, na área da Qualidade, durante 10 anos. Fundou a Comunidade Cultura e Arte, onde é também diretor e editor.

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