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18:30-20:15

Goethe-Kino apresenta “Fantasmas”, de Christian Petzold

Exibição de filme e bate-papo | Sessão será seguida por um bate-papo com o crítico, curador e professor Pedro Ferreira

  • Biblioteca, Rio de Janeiro

  • Língua Em português. Idioma do filme: alemão com legenda em português
    Classificação indicativa: 14 anos
  • Preço Entrada franca

Fantasmas. Direção: Christian Petzold Fantasmas. Direção: Christian Petzold

“Fantasmas”, de Christian Petzold, é o filme exibido este mês em nosso Goethe-Kino, uma iniciativa da Biblioteca do Goethe-Institut Rio de Janeiro. A sessão será seguida por um bate-papo com o crítico, curador e professor Pedro Ferreira. E a pipoca é por nossa conta!

“Fantasmas”
Direção: Christian Petzold. Roteiro: Christian Petzold e Harun Farocki. Alemanha / França, 2005, 85 min.
Elenco: Julia Hummer, Sabine Timoteo, Marianne Basler, Aurelién Recoing, Benno Fürmann, Anna Schudt, Claudia Geissler, Philipp Hauß, Victoria v. Trauttmansdorf, Peter Kurth

Sobre o filme
Françoise continua retornando a Berlim. Toda vez, ela espera de alguma forma encontrar sua filha que foi sequestrada anos atrás. Pierre, seu marido compassivo, vem mais uma vez de Paris, para ficar com ela.

Nina é uma garota vulnerável, sozinha no mundo, exceto para os assistentes sociais do abrigo para adolescentes problemáticos. Ela encontra uma aliada na irresponsável Toni, uma jovem durona que rouba o que quer para sobreviver. Juntas elas experimentam um momento fugaz de intimidade, um instante de felicidade.

Durante sua busca desesperada pela cidade, Françoise se depara com Nina. A semelhança é estranha. Ela tem a mesma cicatriz no tornozelo...

O diretor Christian Petzold, um dos melhores cineastas da atualidade desenha seus personagens em poucas e intensas cenas. Ele se aproxima deles gentilmente, ciente de sua vulnerabilidade e cuidadosamente para não expor isso. O filme compõe um mosaico de três mulheres; sua inacessibilidade, sua transitoriedade, seus anseios, que se transformam em momentos repentinos de grande intimidade.
 
Sobre o cineasta
Christian Petzold © Christian Petzold Christian Petzold Christian Petzold
Christian Petzold nasceu em 1960, em Hilden, uma pequena cidade no Estado da Renânia do Norte-Vesfália. Desde 1981, vive em Berlim, onde estudou inicialmente Língua e Literatura alemã e Dramaturgia. Trabalhou como crítico de cinema e assumiu várias funções na televisão. De 1988 a 1994, estudou na Academia Alemã de Cinema e Televisão de Berlim, período em que também trabalhou como assistente de direção de Harun Farocki e Harmut Bitomsky.

Em 1995, rodou Pilotinnen [Mulheres pilotos], seu filme de conclusão de curso da Academia Alemã de Cinema e Televisão. Em seguida, realizou Cuba Libre, distinguido com o Prêmio de Fomento do Festival Max Ophüls, em 1996 e Die Beischlafdiebin [Ladra sedutora] (1998). Com "O estado em que me encontro" ganhou o Prêmio do Cinema Alemão de Melhor Longa-Metragem (2001) e, no mesmo ano, o Prêmio da Crítica Internacional de Cinema no Festival de Cannes. Também seus filmes posteriores, Toter Mann [O homem morto] (2002), Wolfsburg (2003) e Gespenster [Fantasmas] (2005) receberam numerosos prêmios.

Paralelamente ao trabalho cinematográfico, Petzold encenou, em 2009, uma adaptação de Der einsame Weg [O caminho solitário] de Arthur Schnitzler e rodou numerosas sequências da série televisiva de suspense Polizeiruf 110 [Chamada policial 110].

Transit [Em trânsito], depois de Fantasmas (2005), Yella (2007) e Barbara (2012), também foi selecionado para competir na Berlinale de 2018.

Em setembro de 2014, Christian Petzold apresentou seu filme Phoenix – com a sexta colaboração de Nina Hoss. Nessa obra, que se desenrola imediatamente após o fim da Segunda Guerra Mundial, o diretor desenvolveu também uma abordagem muito particular de um tema histórico. Phoenix ganhou o Prêmio Internacional de Crítica de Cinema no Festival de San Sebastián.

Christian Petzold, escreve ele próprio os roteiros de seus filmes. Trabalhou em estreita colaboração com Harun Farocki até a morte deste, em 2014. O roteiro de Em trânsito, livremente baseado no romance homônimo de Anna Seghers, é o primeiro que ele escreveu sem seu coautor Farocki. Em 2018, foi convidado a integrar a Academia de Arte e Ciências Cinematográficas, que anualmente concede o Oscar.